sábado, 24 de março de 2007

Igreja de Paderne - século XI


Românico


Arquitectura Românica

O estilo românico é um estilo de arquitectura caracterizado por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas. A principal função destas estruturas era a de resistir aos ataques dos inimigos. Este estilo é predominante durante a Idade Média. A planta é em cruz latina com 3 a 5 naves abobadadas em pedra. O sistema estrutural é conseguido através de contrafortes para suportar o peso, paredes compactas e poucas aberturas, cobertura em abóbada de canhão e abóbada de aresta na nave central.

quinta-feira, 22 de março de 2007




Iluminuras
a arte de desenhar em manuscritos

O Livro na Idade Média

"Para se fabricar o livro era preciso em primeiro lugar dispor de pergaminho, pele de carneiro ou de cabra, que se cortava rectangularmente e se dividia em cadernos, depois de ter sido metida em solução de cal (para tirar a gordura), secada, esfregada e polida com pedra-pomes. Diante do pergaminho cortado e dobrado, o copista, depois de riscar com um lápis aquilo a que hoje chamamos mancha (o espaço destinado às letras e as linhas), tomando o raspador numa mão e a pena de ave na outra, traçava minuciosamente os caracteres, deixando em claro as iniciais e o espaço para as decorações. Outro artista vinha encher esses espaços em branco, desenhando grandes iniciais muito enfeitadas a vermelho, azul, verde, por vezes a ouro e prata; outro ainda pintava ornamentações, em certos casos pequenos quadrados de assunto relacionado com o texto.

A preciosidade, que levava anos a concluir, era finalmente rematada com grossas capas de tábuas cobertas de metal e uma sólida fechadura. Resguardava-se, assim, quanto possível, o tesouro encerrado dentro das capas. Estas tornavam-se também, por vezes, obras de arte, de prata cinzelada ou marfim engastado de pedras preciosas.

Nos conventos, os livros ficavam dispostos sobre carteiras onde os monges iam consultá-los, frequentemente presos por uma corrente.

Os particulares legavam-nos como jóias entre os mais valiosos bens."

in António José Saraiva, "História da Cultura em Portugal"

Ver imagens em:





Fotografia nº 6 - Anta das Castelhanas

Escavação da Anta das Castelhanas.

Anta com corredor curto, de câmara poligonal regular (3,80m x 3,60m). O corredor é constituído por dois grandes esteios (2,90m e 2m) que vão alargando em direcção à câmara de entrada.

Situa-se no distrito de Portalegre, concelho do Marvão e freguesia de Santo António das Areias.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Fotografias nº 5 - Anta da Cabeçuda



Anta da Cabeçuda - consolidação de esteios.

Recuperada em 1991, é constituida por um corredor curto, de câmara poligonal muito regular (3,20m x 3,60m). Situa-se no distrito de Portalegre, concelho do Marvão e freguesia Beirã.

Fotografias nº 4 Anta da Figueira Branca


Escavações da Anta da Figueira Branca.
Fotografia existente no Museu Municipal do Marvão

Fotografias nº2 e 3 - Museu Municipal do Marvão




Texto nº 3 - Povo - Idade Média

"O povo definia-se pelo trabalho. Em prática, definia-se ainda mais pela ausência do privilégio. Ao contrário do clero e da nobreza, o povo paga impostos(...)" Oliveira Marques "Dicionário de História de Portugal" Ver imagem em: http://www.culturabrasil.pro.br/imagens/formafeuda2.jpg

Fotografia nº 1 - Menir da Meada

O Menir da Meada, é o maior da Península Ibérica, foi erguido durante o Neolítico. A sua forma, explicitamente fálica, reflecte o forte contributo que a fertilidade e a fecundidade prestam ao ambiente mágico e religioso das primeiras comunidades agro-pastoris. Fracturado em duas partes, provavelmente por causas naturais, foi recuperado em 1993. Escavações arqueológicas efectuadas junto à base do monumento possibilitaram a identificação de carvões que, submetidos a datação por radiocarbono, forneceram uma data aproximada, atribuível ao quinto milénio a.C..O Menir da Meada, com um comprimento total de 7,15 metros e um peso que ronda as 18 toneladas, insere-se numa linha de, pelo menos, mais cinco menires que parecem separar dois territórios megalíticos identificados na bacia hidrográfica do Rio Sever.

Texto nº2 - Nobreza na Idade Média

"Grandes ou pequenos nobres - com algumas variantes - não deviam prestações à coroa, estavam isentos da legislação civil, criminal e processual comum aos vilãos. Dispunham dos seus tribunais próprios, não podiam ser sujeitos a determinadas penas, à tortura por exemplo" (...)


Joel Serrão, "Dicionário de História de Portugal"


Ver imagens em:

http://www.suapesquisa.com/idademedia/lazer_idade_media.gif

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1d4fW1cmHeI_vFETZfY4h9vJK39C31XgDxyoK-aLeZGMD-YTdjj2izI8Bj-Towc-hXXGFSu_FtrjpgALXaONLGxs8XRh8bSJ5YP_ZxrzY5rufQAauj539h7my09pL5_toMC0-YOVjQjw/s400/Torneio+Idade+Media,+Kaltenberg.jpg

Texto nº1 - Clero -Idade Média

"A classe eclesiástica vivia sujeita a um direito próprio, e só por excepção estava subordinada ao direito nacional. (...)

Os clérigos eram isentos de todo o tributo imposto pela autoridade civil. (...)

Além dos rendimentos que tiravam dos bens próprios, tinha a igreja uma fonte de riqueza nos dízimos.Pagavam-se de todos os frutos, do pão, vinho, linho, da lã, de todas as crias de ovelhas, do mel e cera, dos moinhos, e em geral de todos os produtos da terra. (...)

A igreja desfrutava ainda do direito de asilo."

Gama Barros "História de Administração Pública em Portugal" (Adaptado)

Ver em:

domingo, 18 de março de 2007

História Interactiva

Destina-se a apoiar os alunos no estudo.