domingo, 8 de março de 2009

Lenda da Fundação de Roma

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A fundação de Roma a 1 de Janeiro de 753 a. C. é, lendariamente, atribuída a Rómulo e Remo. Diz a lenda que quando Tróia caiu o príncipe troiano Eneias conseguiu salvar-se. Após uma longa peregrinação, chegou ao Lácio. Eneias ter-se-ia fixado junto ao rio Tibre, onde se casou com uma filha do rei Latino. O filho de Eneias fundou a cidade de Alba Longa. O tempo passou e os descendentes de Eneias reinavam em Alba. Um deles, Numitor, três séculos mais tarde, foi deposto e aprisionado por Amúlio, o seu irmão. Amúlio matou um sobrinho e, para que não houvesse descendência, colocou a sua sobrinha, Reia Silvia, num colégio de Vestais, transformando-a em Vestal.
Um dia, segundo a versão mais corrente da lenda, a jovem vestal terá ido buscar água para um sacrifício num bosque sagrado, junto ao rio Tibre, quando foi seduzida por Marte, deus romano da guerra, que a engravidou, tendo nascido desta união proibida dois gémeos, Rómulo e Remo. Quando nasceram, foram abandonados numa cesta e atirados ao rio Tibre, a mando do seu tio Amúlio. Rómulo e Remo foram salvos por uma loba enviada por Marte, quando chegaram ao local da actual Roma. A loba criou-os juntamente com as suas crias, na sua gruta, no Lupercal, o que garantiu a sua sobrevivência. Depois, um casal de pastores, Fáustulo e Larência, encontrou-os e criou-os.

O resto da lenda poderão encontrá-la em muitas obras ou mesmo nos links que aqui deixo.

Fica o reparo - Esta história é apenas uma lenda, mas existem informações verdadeiras. A primeira é a de que os fundadores de Roma criavam gado, conheciam a metalurgia e praticavam a agricultura. Estas informações foram comprovadas pela arqueologia.
A segunda informação é a de que Roma foi primeiramente uma Monarquia, e que o seu primeiro rei se chamava Rómulo.

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

As Doenças na Idade Média

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A doença fazia parte da vida quotidiana. Para muitas enfermidades não havia tratamento, e os doentes aceitavam que tinham simplesmente que viver com elas. Uma dessas doenças era a lepra, uma doença infecciosa da pele. Os leprosos tinham que viver afastados, por causa do medo do contágio e havia leis que os proibiam de entrar nas cidades. Construíram-se casas (leprosarias ou gafarias) onde os leprosos podiam viver juntos, em geral longe das cidades.


Entre as doenças vulgares para as quais não havia cura contam-se o sarampo, a tuberculose, a desinteria, a difteria, a varíola e a escarlatina.


A mais temida das doenças era a peste bubónica, conhecida por peste negra. Chegou à Europa vinda do Oriente, e manifestou-se pela primeira vez em Itália em 1347. Espalhou-se rapidamente matando entre 20% a 40% da população europeia. Em Portugal, entre fins de Setembro e o Natal de 1348, a peste negra matou cerca de um terço da população. A peste era transmitida pelos ratos e pelas pulgas. Uma das razões da rápida propagação da peste nas cidades era a falta de higiene. Nesta época as pessoas viviam no meio de grande sujidade. O lixo das casa e oficinas era simplesmente atirado para a rua. Só no século XIX se compreendeu devidamente a importância da limpeza para a saúde.